segunda-feira, 31 de março de 2008

Retrato imaginário

Retrato imaginário

Na minha fértil mente,
teu retrato imaginário,
idealização do que desejo:
tudo o que tu não és!
Conheço teus muitos defeitos
e sinceramente os aceito,
mesmo que eu não entenda
minha lógica ao revés.
Devia expurgar tua imagem,
apagar tua existência.
Mas não sou tão simples
quanto a meus intensos amores.
Um romance complicado
me enreda com tal agrado
que excita meus sentidos
provocando mil tremores.
A razão de gostar tanto
reside no extremo irracional.
Porque o melhor
nem sempre é o certo.
O certo é perdoar-te, esquecer-te,
afastar-te do pensamento.
O melhor é negar o perdão
para conservar-te por perto.

Lenita, 31/03/08

Um comentário:

Anônimo disse...

Este poema traduz uma alma codificada num momento. O meu momento. A minha alma.

Pelo menos de inspiração essa história está servindo! hauhaua

beijo amiga! Te adoro!!

Calmaria pra nós!