segunda-feira, 12 de abril de 2010

Sou poeta

Agora sou poeta também
Sem deixar de ser minha própria musa.
Continuarei assim,
Brincando com as palavras
E com os corações.

No meio do fundo

O poeta está poetando em algum lugar
Quem sabe no meio da rua
Ou no início do quarto
Talvez no fim do mundo
Não sei...

Olhar

Não queira ser meu

Oh Romeu

Oh Proteu

Pois eu não sou eu

Sou Ninguém

Esperando pelo ciclope

Que vou cegar

Sem espada

Só com o olhar

Qual górgona

Banquete

Quer virar banquete?
Quer ser devorado
Estraçalhado
Estilhaçado
Por mim?
Você é fênix?
Se for
Pode ter até repetição
Senão
Melhor nem provar

Sol

O sol não veio hoje
Pois a névoa encobriu o céu
Meu rosto não sorriu,
se anuviou...
O frio me seguiu
O calor não me abrasou
E essa sutil rota
Que faz meu corpo todo
Entre roupas rotas
À procura de uma cama quente
É para chorar o sol
Que não veio hoje.

Máscara

Se as cortinas se abrirem

E a máscara cair

Tente não perder o encanto.

Mais que um personagem

É uma pessoa que ali está

Que não quis se mostrar

Se camuflou para se proteger.

No teatro da vida

Faz parte recriar-se,

Reinventar-se, rearrumar-se.

Ser outro para ser você.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Desisto!

Não quero mais esse amor.
Afinal, desistir  também é um ato de coragem.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Título

Sou como livro.
Tenho título e subtítulo.
Autor e ilustrador.
Capa vistosa.
Conteúdo interessante.
Algumas reticências...
Muitas palavras!
Páginas e páginas de histórias.
Boa parte de memórias.
Leia também nas entrelinhas.