sexta-feira, 18 de abril de 2008

Nostalgia

Estas paredes
têm um quê de nostalgia.
Suas únicas fotografias
estão dependuradas na memória.
São incontáveis retratos:
alguns em preto e branco,
outros coloridos,
muitos imaginados.
Pessoas, coisas, eu!
O vivido ocasionado,
o desejo aprisionado,
o passado enrubecedor.
Histórias que eu sei,
das quais só me lembrei
porque hoje vim aqui
para esquecer de mim.

03/4/08

2 comentários:

Jorge Nunes disse...

As vezes vemos pessoas
que caminham com a gente
e nós vamos com elas

Há pessoas que nos ensinam umas coisas

coisas que não vamos esquecer.

Muito bem Lenita
Gostei do sentimento impresso nesses poemas.

Acho que é uma busca interna
uma divagação entre você e as idéias.

Anônimo disse...

não me visita mais buáá buáá