sexta-feira, 4 de abril de 2008

Você não sabe fingir

Seus discurso claudicante
me irrita profundamente.
Essa indecisão vazia
contida em suas palavras
denota certa apatia
diante da minha fala.
Para você, é difícil discernir
entre o amor sublime e puro
e o querer sincero e profano:
são estanques formas de sentir.
Não quero a sua certeza,
quero a possibilidade de agir.
Não estou em busca de clareza,
mas do obscurantismo do devir.
Meu coração não está vulnerável,
mas meu corpo... completamente!
Você finge que não entende
só para me atingir.
Mas se esqueceu de um detalhe:
você não sabe fingir.


02/04/08

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