Estas paredes
têm um quê de nostalgia.
Suas únicas fotografias
estão dependuradas na memória.
São incontáveis retratos:
alguns em preto e branco,
outros coloridos,
muitos imaginados.
Pessoas, coisas, eu!
O vivido ocasionado,
o desejo aprisionado,
o passado enrubecedor.
Histórias que eu sei,
das quais só me lembrei
porque hoje vim aqui
para esquecer de mim.
03/4/08
2 comentários:
As vezes vemos pessoas
que caminham com a gente
e nós vamos com elas
Há pessoas que nos ensinam umas coisas
coisas que não vamos esquecer.
Muito bem Lenita
Gostei do sentimento impresso nesses poemas.
Acho que é uma busca interna
uma divagação entre você e as idéias.
não me visita mais buáá buáá
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