domingo, 9 de novembro de 2008

Saudade

Tenho saudade de você,
mesmo que não seja recíproco.
A vontade que me bate
é de soltar um grito rouco,
feito aqueles loucos das praças
e ruas de que não sabemos o nome.
Sinto fome do seu beijo...
Rastejo na cama em busca de seu corpo.
Por pouco não me perco no sonho,
tão palpável que jurei não ter sido...
Os sentidos se fundem:
um macio cheiro azul-hortelã
invade meu pseudo-divã
soprando o som da sua voz rasgada.
E a sagrada paixão que penso que sinto
é menos pensada e mais insensata,
tão intensa quanto a falta que você faz.

Um comentário:

Λουί Μοραις disse...

esse cara tem sorte vc é uma ótima poeta